terça-feira, 27 de julho de 2010

Novo ponto eletrônico começa a ser fiscalizado em 26 de agosto

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) publicou nesta terça-feira (27) a instrução normativa (IN) nº 85, que disciplina a fiscalização do novo registro de ponto eletrônico nas empresas, previsto na portaria 1.510. De acordo com a instrução, as novas normas passam a valer do dia 26 de agosto, data em que começa a fiscalização. A principal mudança do novo equipamento será emitir comprovante impresso a cada vez que o empregado bater o ponto, além de o relógio não poder ser bloqueado nem ter os dados editados.

Multas
As multas para quem não tiver o novo relógio de ponto, porém, serão aplicadas somente no prazo de 30 a 90 dias após a primeira visita do fiscal do trabalho. Isso porque, de acordo com a instrução, o fiscal fará duas visitas nas empresas. Na primeira visita, o empregador que estiver irregular receberá uma notificação do fiscal, que fixará o prazo de 30 a 90 dias para seu retorno.

Não havendo a regularização do registrador no prazo determinado, a empresa será autuada e a infração será enviada para o Ministério Público do Trabalho (MPT). De acordo com o MTE, caberá ao MPT estabelecer o valor da multa a ser paga pela empresa.


As demais regras da portaria que não dizem respeito ao equipamento de ponto eletrônico, como os modelos de relatórios a serem apresentados pelas empresas aos fiscais, não receberão prazo para adequação e estão sujeitas à multa na primeira visita do fiscal.

Ainda segundo o MTE, passados 90 dias após o vigor da portaria, a autuação das infrações não dependerá mais da dupla visita do fiscal. O período para realização da novas fiscalizações deverá ser definido em instrução normativa.

Fiscalização
A instrução prevê, ainda, o que será verificado pelos auditores fiscais do trabalho durante as visitas, os documentos que devem ser recolhidos e as funcionalidades dos equipamentos.

Entre os documentos que o empregador deve apresentar, segundo o MTE, estão:

- Termo de responsabilidade e atestado técnico emitido pelo fabricante do programa de tratamento de registro de ponto utilizado;

- Termo de responsabilidade e atestado técnico emitido pelo fabricante do Registrador Eletrônico de Ponto (REP);

- Espelho de ponto eletrônico emitido pelo programa de tratamento de registro de ponto;

- Arquivo de fonte de dados tratados e o arquivo de controle de jornada, em meio eletrônico.

Ainda de acordo com o ministério, o auditor fiscal do trabalho deverá conferir o modelo do REP utilizado pela empresa na página eletrônica do MTE. Também deve verificar se o equipamento utilizado está emitindo e disponibilizando o comprovante em papel para o empregado e o livre acesso do auditor à memória de registro de ponto.

Descumprimento da portaria
Por meio das marcações do novo modelo de ponto, o fiscal poderá identificar eventuais irregularidades como a ausência ou redução de intervalos de jornada, realização de horas extras além do permitido ou sem remuneração devida, concessão de descanso semanal, entre outros, diz o MTE.

O descumprimento de qualquer determinação da portaria levará ao registro de infrações.

Se comprovada a adulteração de horários marcados pelo trabalhador ou dispositivos que permitam a alteração dos dados, o auditor fiscal do trabalho apreenderá os documentos e equipamentos necessários para comprovação da irregularidade e copiará arquivos eletrônicos.

Ele fará, ainda, um relatório com os autos de infração e documentação apreendida, que será encaminhado à chefia técnica e, posteriormente, ao Ministério Público do Trabalho e outros órgãos, para providências.


Fonte: G1

Desafio do Pilot Yoxi quer convencer as pessoas a adotarem a bicicleta

Você usaria a bicicleta para ir ao trabalho todos os dias? E uma vez por semana? Ou uma vez por mês? O que a bike representa para você? Suor? Saúde? Diversão? Perigo?

Há alguns anos, o interesse pelo uso da bicicleta como meio de transporte cresceu drasticamente em todo o mundo à medida que as pessoas passaram a se preocupar mais com fatores como os níveis de poluição nas cidades, de carros nos engarrafamentos e de colesterol no corpo.

Mas apesar de trazer benefícios para a saúde, o meio ambiente e a qualidade de vida, o uso da bicicleta ainda não foi totalmente aceito por boa parcela da população que o considera perigoso e desconfortável. A falta de incentivos dos governos e de políticas públicas que estimulem o uso da magrela dificulta ainda mais a multiplicação dos ciclistas pelas cidades.

O que fazer então para encorajar as pessoas a deixarem o carro em casa e encararem o trânsito sobre duas rodas? É isso que os organizadores do projeto Pilot Yoxi querem saber.

Competição busca inovação e criatividade

A intenção do projeto, que defende a ideia de que de que as pessoas podem "brincar" em vez de "trabalhar" em direção a um objetivo maior, é identificar soluções inovadoras para problemas ambientais, econômicos e sociais por meio de uma competição amigável. “A solução para este desafio pode vir de diversas formas: um produto, programa, dispositivo, jogo, movimento ou competição”, afirmam.

Desde novos modelos de negócios ou um programa de compartilhamento de bicicletas, passando pela criação de um novo design que as torne mais confortáveis e seguras ou ainda uma oficina financiada pelo governo para ensinar às pessoas sobre os benefícios da bicicleta, toda proposta é válida. “O que quer que seja só precisa ser inteligente e ter um apelo em massa”, afirmam os organizadores no site da iniciativa.


Reportagem completa no site: Ecodesenvolvimento

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Como convencer alguém a contratar você?

"Quem de dentro de si não sai, vai morrer sem amar ninguém". Foi com esses versos que Vinícius de Moraes (tão bem) aconselhou aqueles que desejam enveredar pelos rumos dos bons relacionamentos. O tom poético, no entanto, não é válido apenas para casais apaixonados. Quem quiser um bom emprego jamais pode perder este conceito de vista.

É o que afirma a consultora Sueli Brusco, diretora executiva da SimGroup, consultoria especializada em marketing e programas de reconhecimento. De acordo com ela, a primeira estratégia de um candidato para conquistar uma oportunidade de emprego é criar empatia com o recrutador. "Se esse é o objetivo do candidato, ele precisa sair um pouco do próprio mundo", afirma.

O conselho, a princípio, pode parecer abstrato e pouco prático para o contexto de tensão de um processo seletivo. Por isso, com a ajuda de Sueli e de dois dos principais especialistas em marketing pessoal do país, mapeamos quatro técnicas para que você garanta a sua contratação:


1. Leia. Escute. Veja. Sinta os detalhes
A primeira estratégia para criar uma situação empática com o recrutador é prestar o máximo de atenção nas características dele. O professor Fabiano Caxito, autor do livro Não deixe a vida me levar, a vida levo eu (Editora Saraiva), lembra que a entrevista nada mais é do que um bom diálogo. "Conversar é saber os limites da outra pessoa", afirma. "O bom conversador é aquele que ouve melhor".

Isso significa que o candidato precisa estar atento a cada detalhe do recrutador. As expressões que ele usa, o tom de voz, a maneira como senta ou gesticula dão indícios sobre o perfil do entrevistador e, sobretudo, sobre como você deve se portar para conquistá-lo.
"A maneira como a pergunta é feita pode indicar o jeito com que o candidato deve respondê-la, por exemplo", explica.

2. A tática do espelho
Feito isso, o segundo passo é imitar o recrutador. Isso mesmo. "Nós gostamos de quem é igual a nós", explica Sueli. Exemplo disso, segundo a especialista, é a maneira como os casais enamorados gesticulam de maneira semelhante quando estão juntos.

Por isso, durante a entrevista, crie uma espécie de espelho com o recrutador. "Isso abre um canal de comunicação", diz.

Tente se sentar de maneira semelhante ao modo como ele está sentado. Module seu tom de voz para um em sintonia com o dele. Use gestos parecidos, adote a mesma postura. "Cuidado para não ser mecanizado e artificial", afirma.

3. Para além das palavras
As palavras não são suas únicas armas de persuasão durante uma entrevista de emprego. Tudo, desde a maneira como você se veste até o modo com que movimenta os olhos, é utilizado pelo recrutador para compreender você.

"Nosso corpo envia continuamente mensagens positivas e negativas, e um candidato a emprego faz isso de forma amplificada, por se tratar de um momento de grande estresse", afirma Mario Persona, especialista em marketing pessoal e autor de livros como Dia de Mudança (Editora Futura). "Quando ficar em dúvida, o entrevistador acreditará mais no que vê do que no que ouve".

"Se a pessoa senta muito de lado, ou com a perna cruzada, denota que ela está fechada para a conversa", enumera Sueli. "Agora se, enquanto fala, ela olha muito para os lados, é provável que esteja mentindo".

A dica é estar sempre alinhado com aquilo que você fala. "Se você não sabe responder, o melhor é ser sincero, do que inventar alguma história e ser denunciado pelo próprio corpo", afirma Caxito.

4. Construa uma marca
A tacada final para deixar o recrutador encantado, ou melhor, convencido de que você é a pessoa ideal para aquele cargo é ter uma boa história de vida profissional.

Assim, antes da entrevista, faça um check-up da sua carreira. Defina seus pontos fortes. Liste todos suas conquistas profissionais. Escolha fatos consistentes para elaborar sua marca pessoal.

"A marca tem o propósito de agregar diferencial a um produto", explica Caxito. "No mercado de trabalho, ela é construída com resultados e com seriedade". Ou seja, a valorização de seu passe no mundo dos negócios é determinada pelo quanto você se importa com seu futuro profissional, todo os dias de trabalho.

Por isso, não espere a oportunidade aparecer para se preparar. Invista em cursos de atualização, desenvolva a sua inteligência emocional e trabalhe com excelência.

Fonte: Portal Exame

Lei no Rio restringe uso de sacolas plásticas


Nesse mês de julho, dia 16, o estado do Rio de Janeiro lançou uma lei que restringe o uso de sacolas plásticas pelos supermercados, como uma tentativa de diminuir a poluição no estado. Na semana passada, o EcoD quis saber a opinião de todo o Brasil, será que a alternativa mais correta é acabar com as sacolinhas?

A grande maioria, 72% dos votantes, respondeu achar "Fundamental. O meio ambiente agradece". Em segundo lugar ficou a alternativa "Não precisa proibir, mas só educar", com 17%. A resposta "Não gostei" apareceu em terceiro lugar, com 5%.

Em último, empataram as escolhas "Interessante, mas não vai vingar" e "O que vou fazer sem os saquinhos?", ambas com 3%.


Fonte: ECODESENVOLVIMENTO


Leis como esta deveriam ser aprovadas em todos os estados do país. Não podemos contestar que as sacolas plásticas são utéis, porém, tendo em vista a situação atual enfrentada pelo meio ambiente medidas como esta ajudariam bastante.


Talvez uma medida educativa diminuísse o uso destas sacolas, mas não seriam suficientes. Serve como sugestão que os estabelecimentos dessem descontos ao consumidores que não fizessem uso das mesmas.


Mas se realmente fosse imposto pelo estado a proibição destas sacolas plásticas, e em último caso, só fosse permitido o uso de sacolas biodegradáveis seria uma grande vitória e alívio ao meio ambiente.


Raissa Costa

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Custo para abrir empresa no País é 6 vezes o do Canadá


O custo médio de abertura de empresas no Brasil é quase o dobro do da Colômbia e mais de seis vezes o do Canadá, segundo mostra pesquisa divulgada hoje pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Segundo o levantamento, o custo médio no Brasil é de R$ 2.038, ante R$ 1.213 na Colômbia, R$ 315 no Canadá e R$ 559 na Rússia.

O valor também varia 274% entre os Estados brasileiros, sendo o mínimo na Paraíba (R$ 963) e o máximo em Sergipe (R$ 3.597). Apenas o custo do alvará sanitário pode representar até 41% do total das despesas de abertura.

A pesquisa "Como Facilitar a Abertura e Legalização de Empresas no Brasil", divulgada em documento pela instituição, considera as empresas abertas em 2008, quando o gasto total no Brasil com a abertura de negócios foi de R$ 430 milhões. "Se as nossas taxas fossem semelhantes às dos outros países do grupo dos Brics esse gasto teria sido de R$ 166 milhões", informa o estudo. A sigla Brics refere-se ao grupo de países emergentes que inclui Brasil, Rússia, Índia e China.

Além do custo elevado, a pesquisa mostra uma diferença significativa de despesas entre as várias regiões do País. O custo da autenticação de cópias de documentos em cartórios varia 307% - o Rio de Janeiro é o Estado com o maior preço (R$ 183) e a Bahia tem o menor (R$ 45). Ainda de acordo com o estudo, a cobrança da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para o advogado dar vistas ao contrato social não tem regras. Algumas regionais da OAB determinam honorários em função do capital social, enquanto outras observam o tipo de sociedade. Há ainda casos em que é cobrado um valor fixo. Esse custo varia 1.241%, chegando a R$ 2.681 em Santa Catarina.

Segundo o documento da Firjan, em todas as taxas foram encontradas grandes variações entre os Estados brasileiros. O valor cobrado para registro de empresas nas Juntas Comerciais, por exemplo, varia 567%. Já a taxa para obter alvará do Corpo de Bombeiros varia de R$ 72 (Acre) a R$ 2.442 (Sergipe). A média nacional é de R$ 665. A Firjan destaca ainda o tempo estimado para abertura de empresas no Brasil. Os procedimentos burocráticos passam por seis a oito etapas, com o pagamento de 12 a 16 taxas e a emissão de 43 documentos.


PORTAL EXAME

Pesquisa revela benefícios reais do saneamento básico

Apresentado esta semana, pelo presidente do Instituto Trata Brasil, André Castro, e o professor e coordenador da pesquisa, Fernando Garcia, da FGV – Fundação Getúlio Vargas, o estudo “Benefícios Econômicos da Expansão do Saneamento Brasileiro” indica que a expansão da rede de esgoto reflete na qualidade de vida das pessoas, melhora significativamente a saúde pública, aumenta a produtividade - e, consequentemente, a renda do trabalhador - e contribui para a valorização de imóveis do entorno.

A pesquisa revela que, apesar dos investimentos no setor, apenas 43,5% dos brasileiros são atendidos pelo saneamento básico, ou seja, o déficit ainda é muito grande para atender as necessidades da população, o que acaba impactando fortemente na área da saúde.

SAÚDE
Por ano, pelo menos 217 mil pessoas se afastam de seus postos de trabalho por adquirir problemas gastrointestinais provocados pela falta de saneamento. O resultado é a perda de 17 horas de trabalho a cada afastamento, o que gera um prejuízo de R$ 238 milhões em horas-pagas e não trabalhadas. Isso sem falar dos óbitos. O custo para cada internação chega, em média, a R$ 350, sendo que, com a universalização do acesso à rede de esgoto, se economizaria R$ 745 milhões em pouco menos de duas décadas. O valor poderia ser investido em educação, por exemplo. Além do mais, se houvesse saneamento básico para todos, o número de internações seria reduzido em 25% e a mortalidade, em 65%, ou seja, 1.277 vidas seriam salvas.

MÃO-DE-OBRA
Outra questão importante diz respeito ao acesso ao saneamento, que também impacta na remuneração. Com uma saúde mais adequada, o trabalhador falta menos, aumenta sua produtividade em 13,3% e, consequentemente, sua renda na mesma proporção. A estimativa é de que, com isso, haja uma elevação de 3,8% na massa de salários, o que equivale a um aumento anual de R$ 41, 5 bilhões.

IMÓVEIS
Quando há tratamento de esgoto no local, os imóveis podem obter uma valorização de até 18% em seu preço. Este dado se aplica, principalmente, a moradias de menor rendimento, que pertencem a famílias que têm o imóvel como único patrimônio. Estima-se que a valorização imobiliária pode alcançar R$ 74 bilhões, causando efeitos diferenciados para cada estado – aquele que tiver maior deficiência, terá mais ganhos. Outro benefício do investimento na construção de esgotos é que parte do dinheiro retorna para os cofres públicos em forma de IPTU – Imposto Predial e Territorial Urbano e ITBI – Imposto sobre Transferência de Bens Imóveis. A longo prazo, o aumento na arrecadação de impostos se torna proporcional ao novo valor do imóvel. O retorno tributário pode chegar a R$ 385 milhões por ano.

Mesmo com estes dados animadores, os investimentos em esgotamento sanitário ainda precisam ser maiores – por volta de R$ 15 milhões por ano – para que, até 2025, haja uma universalização do acesso. Assim, a população poderá contar com uma melhor qualidade de vida e os impactos ambientais serão minimizados, já que, ainda hoje, boa parte do esgoto tem, como destino final, os mares brasileiros.

O resultado da pesquisa – realizada com o intuito de conscientizar o poder público e a população sobre a necessidade de se dar maior atenção ao setor de saneamento básico – está disponível para consulta no site do Instituto Trata Brasil.


Fonte: Planeta Sustentável

quinta-feira, 15 de julho de 2010

DILMABOY

Caixa de papelão transforma-se em 100 árvores

Embalagem feita de papel reciclado com sementes de plantas inseridas.

LIFE BOX - é uma caixa de papelão que pode ser rasgada e enterrada para plantar 100 árvores. Foi desenvolvida pelo inglês Paul Stamets.
A embalagem é feita com papel reciclado, onde foram inseridas sementes de árvores com esporos de fungos que quando plantadas, as sementes brotam graças em parte ao fungo que ajuda a nutrir a planta.
Aprovada pelo Minitério da Agricultura dos Estados Unidos e Canadá, a caixa precisa da aprovação de alguns países para não espalhar espécies que não-nativas em outras regiões.
A embalagem pode ser utilizada para enviar produtos, como uma embalagem de Sedex.
Portal Exame