segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Educação corporativa cresce 40 vezes em dez anos

O número de empresas brasileiras que investem em educação corporativa cresceu 40 vezes entre 2000 e 2009, segundo uma pesquisa da FEA - USP (Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo), coordenada pela professora Marisa Eboli. No início desta década, só dez empresas investiam na área. No ano passado, já eram mais de 400. Em média, os gastos de companhias brasileiras e multinacionais no setor são de R$ 11 milhões anuais.

O investimento é reflexo da preocupação empresarial em aumentar a educação dos seus funcionários para se sair melhor no mercado de trabalho. Segundo a professora, a meta das chamadas universidades corporativas é aliar o ensino ao valores éticos da companhia e as habilidades de cada trabalhador. O setor serve, ainda, para analisar as tendências do mercado, somá-las ao planejamento estratégico da corporação e transformar essa análise em educação.

A principal diferença entre o ensino corporativo e o treinamento tradicional é que o primeiro não atende a demanda de um só setor.

- As universidades corporativas ajudam a empresa a entender de que maneira devem investir em educação para os seus funcionários. [Eles vão ter] competências para exercer suas funções e obviamente atender os objetivos da companhia.


Confira a notícia completa no Portal R7.

sábado, 28 de agosto de 2010

Vale a pena dar prêmios aos funcionários?


Há seis meses, quem entrasse no restaurante Outback do Shopping Center Norte, em São Paulo, daria de cara com uma foto de Jaqueline Mayumi Naito, emoldurada em um quadro e acompanhada pelos dizeres “destaque de melhor atendimento”. Toda vez que um cliente se dirigia à garçonete de 22 anos, fazia a mesma pergunta: “É você ali na foto?”. Quando ela confirmava, muitos deles assentiam com a cabeça e aproveitavam para elogiar o seu trabalho. “É muito bom contar com o reconhecimento dos clientes. Não trocaria isso por dinheiro nenhum”, diz Jaqueline, que trabalha no restaurante há 15 meses.

“Para motivar um funcionário, o reconhecimento do empregador é fundamental”, diz Célia Marcondes Ferraz, coordenadora do Núcleo de Gestão de Pessoas da ESPM. Segundo ela, esse reconhecimento pode ser um prêmio em dinheiro, uma parabenização em público ou um elogio em particular. Mas também é possível que venha na forma de uma política de promoções internas para os colaboradores que se destacam. “O funcionário quer se sentir em constante desenvolvimento. Por isso, é fundamental que a empresa proporcione a ele novos desafios profissionais”, diz Célia.

Outras ações tendem a funcionar como incentivos: flexibilidade nos horários, possibilidade de folgas ou ajuda em um curso de línguas, por exemplo. É importante detectar as necessidades dos funcionários e procurar atendê-las, na medida do possível. “Conceder uma folga ou flexibilizar o horário podem parecer ações menores, mas fazem toda a diferença no que diz respeito à satisfação do colaborador”, diz Célia.

Fonte: PEGN